Folclore «Deus fez-te Minho e não Minha Só Deus te pode fazer, Se fosses Minha e não Minho Só Minha havias de ser» in ‘A minha Aldeia’, de Monsenhor Alves da Rocha A BRAGA MINHOTA, que se reinventa e readapta. Braga espelha, ou melhor, será reflexo e síntese, de todos os atributos identificadores do nosso Minho. Apresenta-se no terceiro milénio, mostrando a sua jovialidade, através de tenacidades, individuais ou colectivas, ritmos mil, beleza, graça e cor. Simultaneamente, cidade histórica e de tradições, quanto vanguardista e futurista, transborda e transpira, quer seja ao ritmo das ‘velhas’, mas sempre gaiteiras, chulas e viras minhotos (com os seus muitos e variados agrupamentos etno-folclóricos e grupos de música popular tradicional e de bombos), ou então, através das já reconhecidas escolas de música sedeadas nesta e nossa Augusta cidade. O bom gosto e estética do vestuário e respectivos adereços, herdados dos nossos ancestros mais próximos (camisas, coletes, jaquetas, saias, saiotes, aventais e ourivesaria), assente num jogo policromático impar, revelam-se nos dias de hoje, verdadeiras fontes de inspiração para criadores, estilistas de moda, escultores, pintores, e, como não poderia deixar de ser, para os nossos artesãos contemporâneos. Da nossa Braga Minhota, deveremos guardar e deixar levar a quem nos visita, os nossos saberes, encantos, recordações e inúmeras saudades, em forma de presente…, em jeito de dádiva, para memória futura. (por José Ribeiro Pinto) |
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