A história de Cabeceiras de Basto encontra-se intrinsecamente ligada ao bravo e corajoso guerreiro Hermígio Romarigues. Um homem que se tornou no símbolo da força de vontade e dinamismo do povo cabeceirense contra os mouros quando estes se aproximavam do Mosteiro de Refojos. O guerreiro-monge, estendendo a mão em direção à ponte que dava acesso ao mosteiro, assegurou: “até ali, por S. Miguel! Até ali basto eu”. E desta forma se repeliram os ataques dos infiéis, criando-se a lenda em torno deste homem cuja estátua ‘O Basto’ se encontra no centro da vila. O concelho oferece, por sua vez, inúmeras atrações turísticas: uma gastronomia digna de registo, onde o cabrito das terras altas do Minho e cozido de couves com feijões deixam água na boca; um artesanato que merece ser preservado, nomeadamente a cestaria, a tamancaria, a tecelagem em linho e lã; uma paisagem natural que se demarca no cenário verdejante das Terras de Basto e todo um legado histórico que enriquece e enobrece qualquer visitante.